Um sambinha inspirado no plagiador Nelsinho Moralle. Tem gente que usa as mãos como armas, eu uso a poesia e a música. Deixe seu comentário sobre o que achou (das outras músicas e poesias também), afinal, esse blog também é de versos.
Malandro
(Marcelo Leandro Ribeiro)
Malandro se faz
dono das coisas dos outros
Canta mexendo a boca
mesmo que o mundo
Saiba que não passa de um engodo,
malandro quer todo sorriso,
engana padre na missa
despeja joão de barro e tico tico,
revende seus ninhos
e assobia faceiro,
até que um tombo desperte
e lhe mostre que quem perde
é aquele que mente,
um dia tem até a mãe ausente,
tendo vergonha do filho
Malandro imita o seu ídolo,
estica o cabelo, põe brinco
Engana que toca e carrega consigo,
um violão que podia ser zinco
Pois não tira nem dó em um dia de Sol
Malandro que procure um abrigo,
seu tempo é chegado
Seu golpe é findo
Todos já conhecem e te recebem sorrindo,
se acha que engana
não convence nem cisco,
malandro seu nome é piada
E sua caminhada acaba em cana
Ou num leito de hospicio
22/01/2013 – 20:19hs
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